Em terras tupiniquins, as bruxas já reinaram livres outrora, mas como
sempre, os bravos paulistas foram os primeiros a queimá-las em praça
pública, como podemos ler nos trechos abaixos:
Feitiço nos homens
Por volta de 1692, uma das bruxas paulistanas foi
Mima Renard, uma francesa que veio tentar a sorte com o marido René e
acabou por se estabelecer na ainda vila de São Paulo. Por se tratar de
uma mulher muito bela, causava invejas nas outras mulheres e a cobiça
nos homens. Por conta disto, seu marido foi assassinado por um suposto
pretendente, já casado. Desta forma, Mima foi empurrada para a
prostituição para sobreviver.
Todas as bruxas serão castigadas
E, assim, despertou de vez a fúria das mulheres. O estopim para
sua condenação como bruxa foi mais um assassinato: desta vez, um de seus
clientes matou outro no que pode se entender como uma crise de ciúmes.
Detalhe: ambos eram casados. A comunidade local, especialmente as
mulheres, deram queixa ao padre da paróquia local acusando-a de
enfeitiçar os homens. Seu destino foi ser queimada viva.
E, para nossa sorte, contamos com dois Padres no sítio para nos
proteger das maléficas, como contavam a população do centro antigo de
São Paulo em 1798:
Padre Luis e poções
Outra das bruxas de São Paulo foi Maria da Conceição, morta em
1798, queimada em uma fogueira perto do Convento São Bento, no centro
antigo de São Paulo. Maria era uma conhecida mulher da localidade, que
preparava alguns remédios para curar doentes, algumas poções para atrair
homens e gozava de uma certa reputação. Por motivos incertos, ela
arrumou problemas com um padre conhecido somente como padre Luis. Ao que
parece, ele era radicalmente contra o que ela fazia e conseguiu levá-la
a julgamento por bruxaria.
E para finalizar invocando a proteção de todos os santos, façamos uma oração poderosa contras as bruxas.
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